Nicole Scherzinger finalmente acerta na mão e cria um bom/ótimo single, ''Poison''.
A canção tem, apesar de não ser nada inovadora, uma identidade própria, diferente do que é feito atualmente; com uma certa áurea despretensiosa, com porém atitude. A atitude de ''Poison'' é perceptível desde o seu início, com sons remetentes à guitarras distorcidas, com a voz de Nicole Scherzinger não sendo o foco. O refrão é bem bom, embalado, absolutamente curtível. Em toda a canção, analisando detidamente, pode-se sentir falta de alguma coisa, algum elemento, tal [falta] que pode ser uma ênfase maior na voz da ex-Pussycat Doll. Há momentos em que a sua voz é bem audível, mas é acompanhada das batidas, em nenhum instante ela [a voz] está solamente em evidência. Claro que não é toda a canção que necessita que a voz do cantor esteja, em algum momento, em evidência; mas ''Poison'' necessitaria, já que não é uma canção que tem o propósito de fazer dançar.
Apesar de tudo, é louvável que Nicole Scherzinger tenha feito um single tão bom quanto ''Poison''. Como em seus últimos suspiros de vida, o grupo Pussycat Dolls não contara com a audiência dos norte-americanos, é difícil que suas integrantes, agora em suas respectivas carreiras solos, consigam obter êxito por lá. Para conseguir, apenas com um forte esquema de divulgação e empenhamento de toda uma boa produção por trás. Para analisar o sucesso de ''Poison'', portanto, é preciso ver o quão de audiência essa terá em países como o Brasil, um dos principais países em que as Pussycat Dolls obtinham destaque.
As ex-oprimidas de Nicole Scherzinger também estão se dedicando à carreira solo, tal como Jessica Sutta, com o ótimo recém lançado ''I Wanna Be Bad''; Ashley Roberts, com a boa ''Summer Place''; Melody Thornton, com a diferenciada ''Love Gun''; e Kimberly Wyatt.
Quem sabe com ''Poison'', Nicole Scherzinger saia do indesejável posto de ''Rainha do Flop''.
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